Em um desdobramento chocante, o Diretor-Geral do Hospital Central de Manica foi flagrado em atividades ilícitas relacionadas à venda de sangue humano. A operação, conduzida pelos agentes da SERNIC, revelou documentos e provas que indicam que o responsável pelo hospital estaria diretamente envolvido na negociação ilegal de sangue coletado nas dependências da instituição.
Fontes internas confirmaram que a investigação teve início após denúncias anônimas feitas por funcionários do hospital, que apontaram para movimentações suspeitas envolvendo unidades de sangue que deveriam ser destinadas exclusivamente a transfusões de pacientes necessitados.
Durante a ação, os agentes da SERNIC conseguiram apreender quantidades significativas de sangue armazenadas de forma irregular, além de registros contábeis e digitais que apontam para vendas clandestinas a intermediários. A investigação ainda busca identificar os compradores e toda a rede envolvida neste esquema.
O Diretor-Geral, que responde atualmente por gestão e supervisão de todo o hospital, encontra-se em custódia para prestar esclarecimentos. Autoridades reforçaram que, caso confirmadas as acusações, o caso pode configurar crime grave, envolvendo exploração ilegal de recursos hospitalares e risco à saúde pública.
A comunidade médica da província de Manica manifestou choque diante das revelações. Profissionais de saúde afirmam que a confiança da população nos serviços hospitalares pode ser seriamente abalada, principalmente considerando que sangue humano é um recurso vital e sensível.
Até o momento, a SERNIC não divulgou um posicionamento oficial completo sobre as medidas que serão adotadas contra outros possíveis envolvidos na rede de venda ilegal. No entanto, fontes próximas à investigação indicam que a operação poderá se expandir para outras unidades de saúde da região, caso haja indícios de envolvimento em práticas semelhantes.
O Ministério da Saúde anunciou que irá acompanhar de perto o caso e reforçar protocolos de controle interno para evitar que recursos hospitalares, como sangue, sejam desviados de forma ilícita.
Este incidente levanta preocupações sérias sobre a fiscalização e gestão de hospitais públicos no país, reforçando a necessidade de mecanismos mais rigorosos para garantir que materiais críticos de saúde sejam utilizados apenas para fins legítimos e seguros.
Enquanto isso, a população de Manica e familiares de pacientes que dependem de transfusões de sangue aguardam respostas rápidas das autoridades, temendo que a escassez de sangue causada pelo esquema clandestino tenha colocado vidas em risco.
A investigação continua em curso, e atualizações devem ser divulgadas à medida que novas informações forem confirmadas pelas autoridades.
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