Uma mulher de 32 anos perdeu a vida após ter sido violentamente agredida por indivíduos ainda não identificados, durante a madrugada, depois de sair de uma feira onde convivia com amigos e familiares.

Segundo o irmão da vítima, Manuel Camassa Napoleão, a família tomou conhecimento da tragédia através de uma chamada feita por um trabalhador da feira Cuca-Cuca, local onde a jovem esteve a socializar horas antes. Ele conta que, por volta da meia-noite, a irmã afastou-se do grupo, tendo se despedido rapidamente, sem revelar para onde se dirigia.

Manuel relata que, após algum tempo sem notícias, uma amiga da vítima aproximou-se para perguntar ao irmão se sabia do paradeiro dela. No entanto, ele afirmou que também desconhecia. Sem qualquer informação, o irmão regressou a casa, na expectativa de que a jovem voltasse.

Na manhã seguinte, por volta das 7 horas, a família foi surpreendida por uma chamada telefónica. Do outro lado da linha, um funcionário da feira informou ter encontrado um corpo abandonado numa obra em construção, reconhecendo-o como sendo da jovem desaparecida.

Quando a família chegou ao local, deparou-se com um cenário chocante. De acordo com Manuel, a vítima apresentava sinais evidentes de extrema violência. As imagens vistas pela família indicavam que ela teria sido arrastada, agredida e submetida a intenso sofrimento. Os braços estavam fraturados, o pescoço apresentava marcas de estrangulamento, havia golpes de faca nas pernas e, por fim, um bloco teria sido usado para lhe atingir a cabeça.

A família clama por justiça e pede que as autoridades intensifiquem as investigações para identificar e responsabilizar os autores deste crime hediondo, que deixou a comunidade em estado de choque e indignação.