O presidente do partido ANAMOLA, Venâncio Mondlane, afirmou que a sua formação política está determinada a mudar o rumo da história de Moçambique, introduzindo um novo paradigma de governação e participação cidadã.

As declarações foram proferidas na última segunda-feira, durante o lançamento oficial da auscultação popular promovida pelo ANAMOLA, que visa recolher contribuições da sociedade sobre as reformas da Constituição e das leis eleitorais.

Mondlane destacou que este processo não é apenas uma consulta simbólica, mas um passo concreto para envolver diretamente o povo na construção de um Estado mais justo e democrático. Segundo o dirigente, o partido quer garantir que as futuras alterações legais reflitam “a vontade genuína dos moçambicanos” e não apenas os interesses das elites políticas.

Durante o evento, o líder do ANAMOLA reafirmou o compromisso da sua organização em promover transparência, responsabilização e inclusão nas decisões que definem o destino do país. Para Mondlane, Moçambique precisa de uma nova forma de fazer política — baseada no diálogo aberto e na escuta ativa da população.

A iniciativa do partido surge num contexto em que debates sobre reformas constitucionais e eleitorais têm ganhado força no país, impulsionados por diferentes forças políticas e pela sociedade civil, que exigem maior equilíbrio de poder e processos eleitorais mais transparentes.

Venâncio Mondlane encerrou o seu discurso com uma mensagem de esperança, afirmando que o ANAMOLA está “a construir o caminho para um novo Moçambique, onde a voz do povo será o centro das decisões políticas.”